Case MNP

Na década de 90, a opinião pública estava sensibilizada pelo início das ações do MST (Movimento dos Sem Terra). O MNP (Movimento Nacional de Produtores), sediado em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, representando 210 entidades ruralistas, entre elas ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Boi Zebu), OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e CNA (Confederação Nacional da Agricultura), decidiu fazer um contraponto comunicando duas mensagens-chave: os produtores rurais são favoráveis à reforma agrária, porém com base na lei, ordem e paz no campo. Pela Constituição Brasileira, é assegurado o direito de propriedade. A ação mais forte realizada no gerenciamento desta crise foi a articulação de uma carreata com centenas tratores, caminhões de cana, produtores rurais e veículos de trabalho no campo para simbolizar a geração de 18 milhões de empregos com o agronegócio, que representa 30% do PIB no Brasil. O MST passou a ser percebido como um movimento político.

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